DONA ELEONORA DE ORLEANS E BRAGANÇA
Sua Alteza Real a Senhora Dona Eleonora Maria Josefa Rosa Philippa Michaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Orleans e Bragança de Ligne, Princesa de Ligne, Princesa d’Amblise, Princesa d’Épinoy, Princesa do Sacro Império Romano-Germânico, Marquesa de Roubaix, Condessa de Fauquemberg, Viscondessa de Leyden, Baronesa de Beloeil, Baronesa d’Antoing, Baronesa de Cisoing, Baronesa de Werchin, Baronesa de Wassenaar, Princesa do Brasil, Princesa de Orleans e Bragança, é a quinta na linha de sucessão ao Trono e à Coroa do Brasil.
INFÂNCIA
Dona Eleonora nasceu a 20 de maio de 1953, em Jacarezinho, no Norte do Estado do Paraná, e é a oitava dos 12 filhos do Príncipe Dom Pedro Henrique de Orleans e Bragança, Chefe da Casa Imperial do Brasil, e de sua esposa, a Princesa Dona Maria da Baviera de Orleans e Bragança.
Seus padrinhos foram Philipp Albrecht, Duque e Chefe da Casa Real de Württemberg, e sua segunda esposa, a Duquesa de Württemberg (nascida Arquiduquesa Rosa da Áustria-Toscana), que eram primo segundo e prima-irmã de Dom Pedro Henrique.
A Princesa passou sua infância nas propriedades da Família Imperial Brasileira no Norte do Paraná, então a grande fronteira agrícola do Brasil. Primeiro, na Fazenda Santa Maria, em Jacarezinho; depois, na Fazenda São José, em Jundiaí do Sul, para onde se transferiram em 1957.
Em 1965, a Família Imperial mudou-se novamente, desta vez para o Sítio Santa Maria, em Vassouras, antigo polo cafeeiro do Império no Centro-Sul do Estado do Rio de Janeiro.
FORMAÇÃO E ATIVIDADE PROFISSIONAL
Dona Eleonora estudou nos Colégios da Imaculada Conceição (Jacarezinho) e Sacré-Coeur de Marie (Rio de Janeiro). Em 1978, concluiu o curso de Licenciatura em História da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro.
Depois de se formar, trabalhou na Secretaria de Agricultura do Estado do Rio de Janeiro. Chegou ainda a iniciar uma segunda graduação, em Economia, mas não concluiu o curso.
Além de português, a Princesa fala fluentemente francês, alemão e inglês.
CASAMENTO
No dia 10 de março de 1981, foi desposada pelo Príncipe Michel de Ligne, nobre belga. O casamento foi celebrado na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, pelo Padre Francisco Lemos Lopes, S.J., que transmitiu aos noivos a bênção pessoal do Papa São João Paulo II.
Do feliz matrimônio nasceram-lhes dois filhos: a Princesa Alix e o Príncipe Hereditário Henri de Ligne. Têm também dois netos, a Condessa Olympia e o Conde Guy de Dampierre, filhos da Princesa Alix e de seu marido, o Conde Guillaume de Dampierre, nobre francês.
CASAMENTO E FILHOS
No dia 10 de março de 1981, Dona Eleonora foi desposada pelo Príncipe Michel de Ligne (atual 14º Príncipe de Ligne), nobre belga. O casamento teve lugar na Igreja da Imperial Irmandade de Nossa Senhora da Glória do Outeiro, no Rio de Janeiro, e foi celebrado pelo Pe. Francisco Lemos Lopes, S.J., que transmitiu aos noivos a Bênção pessoal do Papa São João Paulo II.
Dona Eleonora e o Príncipe Michel têm dois filhos – a Princesa Alix e o Príncipe Hereditário Henri de Ligne – e dois netos – a Condessa Olympia e o Conde Guy de Dampierre, filhos da Princesa Alix e de seu marido, o Conde Guillaume de Dampierre, nobre francês.
PRINCESA DE LIGNE
A 21 de agosto de 2005, seu marido tornou-se o 14º Príncipe e Chefe da Casa de Ligne. Desde então, Dona Eleonora, na condição de Princesa de Ligne, desempenha um importante papel social, dedicando-se de modo particular a obras de caridade e ao patrocínio das artes e da cultura em geral.
Preside anualmente, em sua residência, o Castelo de Beloeil (situado na Província de Hainaut, Bélgica), o Concurso Amarílis, festival de primavera que conta com o alto patrocínio da Casa Real da Bélgica e atrai sempre milhares de turistas, que ficam verdadeiramente maravilhados com os arranjos florais harmonicamente distribuídos pelos cômodos historicamente preservados e os jardins de Beloeil.
A Princesa – que continua brasileira de todo o coração e jamais se esquece do Brasil – faz absoluta questão de sempre prestigiar e promover a cultura brasileira junto aos círculos da Alta Nobreza da Europa, além de frequentemente ser convidada a representar a Família Imperial em ocasiões de relevo da Realeza europeia, como casamentos e funerais.
HONRARIAS
É Dama da Real Ordem da Rainha Santa Isabel (Casa Real de Portugal).